Esse animal foi encaminhado para nossa equipe pela Dr. Alessandra Martins. Foi diagnosticada com piometra e ao realizar os exames pre-operatórios foi descoberta uma hérnia peritônio-pericárdio, o problema foi descoberto através do ecocardiograma e foi confirmado através de Tomografia Computadorizada. O animal é uma Buldogue Francês de 4 anos.
Agradecimento especial ao Dr. José Vinicius e ao Dr. Adriano Baldaia, membros da equipe Critical Care cirurgias especializadas, e a toda equipe da clinica Núcleo localizada na Barra da Tijuca – RJ.
Abertura de cavidade e localização da hérnia.
Tração das alças localizadas no pericárdio.
Anel herniário onde se visualiza o coração.
Esse Jabuti me foi encaminhado pelos amigos da Clínica Vetrinária Prosilvestres com histórico de prolapso de oviduto e retenção de ovos. Inicialmente reduzimos cirurgicamente o prolapso e depois procedemos a retirada dos ovos. Agradecimento especial aos Veterinários Júlio Arruda, Rafael Nudelman e Loide Machado responsáveis pela clínica.
Abertura de plastrão com serra oscilatória.
Abertura de cavidade celomática
Localização e exteriorização dos ovos.
Retirada completa dos ovos.
Fechamento da cavidade celomática.
Recolocação da placa retirada do plastrão e aplcação de resina.
Este animal foi encaminhado pelo Dr. Leandro Agueda com histórico de claudicação, quadro perdurava por 5 dias aproximadamente sem resolução com medicamentos. Após avaliação radiográfica constatou-se uma avulsão da crista tibial e o paciente foi encaminhado para cirurgia.
Rx pré-operatório diagnosticando avulsão de crista tibial direita.Incisão de pele.
Localização da avulsão. Passagem de fio de aço para banda de tensão através da tíbia. Passagem do pino para fixação da avulsão e ajuste da banda de tensão em configuração de 8.Bandagem pós operatória.
Gostaria de agradecer a todos os participantes do nosso I Curso de Emergência Veterinária. Foi um grande sucesso e em breve teremos novidades sobre outros cursos!
Animal de rua que chegou até a clínica por intermédio de uma cliente. Estava com uma miíase muito grande e já havia perdido dois dígitos, foi feita limpeza da ferida e tratamento da lesão para que pudesse ser realizado o enxerto.
Lesão após limpeza e tratamento sendo preparada para receber o enxerto.
Amputação do terceiro metacarpo devido a exposição óssea e possível osteomielite.
Reavivamento dos bordos da lesão.
Retirada do flap da área doadora, região latero-cranial de tíbia.
Medindo o tamanho do flap e ensaiando a cobertura.
Primeiros pontos para fixação do flap.
Fechamento da área doadora.
Finalização da cobertura.
Resultado após 30 dias.
Flap ainda presente sem necrose, um pouco retraído devido a deiscência de alguns pontos por lambedura do animal.
Retirada do flap com excelente resultado final, agora é só aguardar o fechamento total da lesão. Animal já caminha normalmente e apoia o membro sem problemas.
Tenho recebido diversos comentários sobre Ruptura de ligamento cruzado em cães (RLCC). Muitos perguntam qual melhor técnica para cães grandes, na minha opinião essas são as duas melhores técnicas para correção de RLCC em cães grandes.
Os ligamentos cruzados são estruturas que desempenham importante papel na estabilidade da articulação do joelho. A ruptura destes está geralmente associada a um estresse excessivo sobre a articulação, ocorrendo na maioria das vezes em cães jovens de raças de grande porte.
A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das afecções relativamente comum no cão, tendo sido descrita pela primeira vez em 1926 (TONLINSON & CONSTANTINESCU, 1994), e é uma das principais causas de doença degenerativa da articulação do joelho.
O ligamento cruzado cranial é o mais acometido, pois está primariamente relacionado ao movimento articular, impedindo o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur, limitando a rotação interna e consequentemente a hiperextensão do joelho. A ruptura do ligamento cruzado caudal, embora rara, está associada à ruptura do ligamento cranial.
A lesão ligamentosa pode ser uma ruptura completa, com visível instabilidade, ou parcial, com instabilidade secundária; porém ambas exibem alterações articulares degenerativas dentro de poucas semanas. O mecanismo mais comum de ruptura do ligamento cruzado cranial consiste em uma rotação súbita do joelho com a articulação em 20° a 50° de flexão, pois nessa posição os ligamentos torcem sobre si mesmos ou um sobre o outro para limitar a rotação interna da tíbia em relação ao fêmur. O diagnóstico baseia-se na história clínica que revela um quadro de claudicação aguda em membros posteriores, particularmente durante o exercício. Claudicação crônica e persistente pode também ocorrer, especialmente em cães mais velhos e mais pesados.
Para confirmar o diagnóstico deve-se verificar o movimento cranial anormal da tíbia, testando a instabilidade da articulação com a tíbia em máxima extensão, em flexão de 15° a 30°(Lachman Test), e em 45° a 90° de flexão, caracterizando o chamado “sinal de gaveta cranial”. Porém, como o sinal de gaveta nem sempre é evidente em casos de ruptura parcial, nestes, o diagnóstico deve ser baseado na história e instabilidade com efusão articular (STROM, 1990). O exame radiográfico revela o grau de comprometimento articular. Cães com ruptura crônica do ligamento cruzado cranial desenvolvem um espessamento medial da cápsula articular (TONLINSON & CONSTANTINESCU, 1994).
Numerosas técnicas para reparação do ligamento rompido têm sido descritas na literatura, seguindo a técnica original desenvolvida por PAATSAMA (1952), que utilizou um retalho de fascia lata para reconstituir o ligamento. O tratamento cirúrgico foi estudado por KNECHT (1976) e desde então novos conceitos e técnicas têm sido introduzidos.